Rip-off clásico, contemporáneo y falso: desplazamientos tácticos de una modalidad de exportación de cocaína en puertos de Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47741/17943108.680

Palabras clave:

Crimen organizado, tráfico internacional de drogas, cocaína, puertos, Brasil

Resumen

Investigaciones en puertos de destino de la cocaína, especialmente en Europa, han identificado el rip-off como una de las modalidades prevalentes de importación de la droga. En este artículo, analizamos cualitativamente el rip-off en la exportación desde puertos de origen en América del Sur. Cuestionamos acerca de las tácticas de esta modalidad y cómo se adaptan a las medidas de seguridad portuaria. Buscamos responder a estas preguntas a partir de un trabajo de campo en los puertos brasileños de Santos y Paranaguá, desde los cuales comparamos las tácticas locales con las tipologías internacionales. Como resultado, distinguimos el rip-off en clásico, contemporáneo y falso, demostrando que los desplazamientos tácticos de esta modalidad confunden sus definiciones tipológicas y evidencian la complejidad del crimen organizado como actividad.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Gabriel Patriarca, Universidade de São Paulo. Brasil

    Gabriel Patriarca Doctorando en Sociología por la Universidad de São Paulo (USP), investigador del Centro de Estudios de la Violencia (NEV-CEPID/USP) y becario de la Fundación de Apoyo a la Investigación del Estado de São Paulo (FAPESP, Proceso 2021/02709-3).

  • Sérgio Adorno, Universidade de São Paulo. Brasil

    Sérgio Adorno Profesor Titular de Sociología de la Universidad de São Paulo (USP), coordinador científico del Centro de Estudios de la Violencia (NEV-CEPID/USP), investigador del Consejo Nacional de Desarrollo Científico y Tecnológico (CNPq) y miembro de la Academia Brasileña de Ciencias (ABC).

Referencias

Adorno, S. (2024). Collective action and sociological research network in the fight against crime in Brazil. Revista Científica General José María Córdova, 22(46), 433-456.

Adorno, S. e Dias, C. (2016). Cronologia dos “ataques de 2006” e a nova configuração de poder nas prisões na década. Revista Brasileira de Segurança Pública, 10(2), 118-132.

Adorno, S. e Dias, C. (2019). Brazil: organised crime, corruption and urban violence. In: Allum, F. e Gilmour, S. (eds), Handbook of organised crime and politics (pp. 226-241). Edward Elgar Publishing.

Anliker, N., Fumagalli, A. e Lemcke, A. (2022). Cocaine in the coffee sacks: how half a ton of drugs ended up at a Nespresso factory in Switzerland. https://www.nzz.ch/english/how-a-half-ton-of-cocaine-foundits-way-to-a-swiss-coffee-factory-ld.1694872

Antonelli, M. (2024). Unpacking drug trafficking phenomenon through seaports: lessons from the Italian ports. Global Crime, 25(1), 72-95.

Apelação Criminal Nº 0000816-51.2018.4.03.6104 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região 2019).

Apelação Criminal Nº 5001683-17.2022.4.03.6104 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região 2024).

Biondi, K. (2010). Junto e misturado: uma etnografia do PCC. Editora Terceiro Nome.

Borges Filho, A. (2018). Operação Alpha: a rota da cocaína de Cali no Brasil. Editar.

Câmara dos Deputados. (2019). Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado [video]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=7TTzyzhyobQ&ab_channel=C%C3%A2maradosDeputados

Caulkins, J. (1992). Thinking about displacement in drug markets: why observing change of venue isn’t enough. Journal of Drug Issues, 22(1), 17-30.

Couto, V. e Beato Filho, C. (2019). Milícias: o crime organizado por meio de uma análise das redes sociais. Revista Brasileira de Sociologia, 7(17), 201-221.

Dalby, C. (2022). How Brazil’s Port of Santos Became Cocaine’s World Trade Center. Insight Crime. https://insightcrime.org/news/how-brazils-port-of-santosbecame-cocaines-world-trade-center/

Días, C. (2013). PCC: hegemonia nas prisões e monopólio da violência. Saraiva.

Eski, Y. (2011). ‘Port of call’: towards a criminology of port security. Criminology & Criminal Justice, 11(5), 415-431.

Eski, Y. e Buijt, R. (2016). Dockers in drugs: policing the illegal drug trade and port employee corruption in the port of Rotterdam. Policing: A Journal of Policy and Practice, 11(4), 371-386.

European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction e Europol. (2019). EU drug markets report 2019. Publications Office of the European Union.

European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction e Europol. (2020). EU drug markets: impact of COVID-19. Publications Office of the European Union.

Feltran, G. (2011). Fronteiras de tensão: política e violência nas periferias de São Paulo. Editora UNESP.

Feltran, G. (2018). Irmãos: uma história do PCC. Companhia das Letras.

G1. (2013). Novo scanner passa a vistoriar toda carga importada no Porto de Santos. https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2013/08/novo-scannerpassa-vistoriar-toda-carga-importada-no-portode-santos.html

Habeas Corpus Nº 2067067-50.2020.8.26.0000 (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo 2020).

Habeas Corpus Nº 5024756-94.2022.4.03.0000 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região 2022).

Habeas Corpus N° 5026379-69.2022.4.04.0000 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região 2022).

Hobbs, D. (1998). Going down the glocal: the local context of organised crime. The Howard Journal, 37(4), 407- 422.

Kleemans, E. e van de Bunt, H. (1999). The social embeddedness of organized crime. Transnational Organized Crime, 5(1), 19-36.

Machado da Silva, L. (2004). Sociabilidade violenta: por uma interpretação da criminalidade contemporânea no Brasil urbano. Sociedade e Estado, 19(1), 53-84.

Manso, B. (2020). A república das milícias: dos esquadrões da morte à era de Bolsonaro. Todavia.

Manso, B. e Dias, C. (2017). PCC, sistema prisional e gestão do novo mundo do crime no Brasil. Revista Brasileira de Segurança Pública, 11(2), 10-29.

Manso, B. e Dias, C. (2018). A guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil. Todavia.

McDermott, J., Bargent, J., den Held, D. e Ramírez, M. (2021). The cocaine pipeline to Europe. Global Initiative Against Transnational Organized Crime and Insight Crime.

Mingardi, G. (1998). O Estado e o crime organizado. IBCrim.

Misse, M. (1999). Malandros, marginais e vagabundos e a acumulação social da violência no Rio de Janeiro. Tese de Doutorado em Sociologia, Iuperj, Rio de Janeiro.

Misse, M. (2011). Crime organizado e crime comum no rio de janeiro: diferenças e afinidades. Revista Sociologia e Política, 19(40), 13-25.

Paoli, L. e Beken, T. (2014). Organized crime: a contested concept. In: Paoli, L. (ed.), The Oxford handbook of organized crime (pp. 13-31). Oxford University Press.

Patriarca, G. (2021). A âncora da segurança: centralidades e capitais na rede de segurança do porto de Santos. Lua Nova, 114, 69-104.

Patriarca, G. e Lopes, C. (2024). Capital struggles in security networks: a theoretical framework. Theoretical Criminology, 28(3), 346-363.

Peralva, A. (2000). Violência e democracia: o paradoxo brasileiro. Paz e Terra.

Pinho, I., Rodrigues, F. e Zambon, G. (2023). Navegar é preciso: as jornadas da cocaína e a expansão das facções pelo Brasil. Novos Estudos CEBRAP, 42(1), 41-58.

Procedimento especial da Lei Antitóxicos Nº 0000826- 95.2018.4.03.6104 (5º Vara Federal de Santos 2019). Rastello, L. (2011). I am the market: how to smuggle cocaine by the ton, in five easy lessons. Faber and Faber, Inc.

Reppetto, T. (1976). Crime prevention and the displacement phenomenon. Crime & Delinquency, 22, 166-177.

Roks, R., Bisschop, L. e Staring, R. (2021). Getting a foot in the door: spaces of cocaine trafficking in the Port of Rotterdam. Trends in Organized Crime, 24, 171-188.

Salla, F. (2006). As rebeliões nas prisões: novos significados a partir da experiência brasileira. Sociologias, 8(16), 274-307.

Sampó, C. e Troncoso, V. (2023). Cocaine trafficking from non-traditional ports: examining the cases of Argentina, Chile and Uruguay. Trends in Organized Crime, 26(3), 235-257.

Scaturro, R. e Kemp, W. (2022). Portholes: exploring the maritime Balkan routes. Global Initiative Against Transnational Organized Crime.

Sergi, A. (2022). Playing Pac-Man in Portville: policing the dilution and fragmentation of drug importations through major seaports. European Journal of Criminology, 19(4), 674-691.

Soares, L. (2000). Meu casaco de general: quinhentos dias no front da segurança pública do Rio de Janeiro. Companhia das Letras.

Toledo, M. (2018). Crime usa até cabeça de suíno para enviar droga pelo porto de Santos. Folha de São Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/04/crime-usa-ate-cabeca-de-suino-para-enviar-drogapelo-porto-de-santos.shtml

United Nations Conference on Trade and Development - UNCTAD. (2023). Review of maritime transport 2023: towards a green and just transition. United Nations.

United Nations Office on Drugs and Crime - UNODC. (2022). World Drug Report. United Nations Office on Drugs and Crime.

United Nations Office on Drugs and Crime - UNODC e World Customs Organization - WCO. (2008). Global Container Analysis Report. United Nations.

Von Lampe, K. (2016). Organized crime: analyzing illegal activities, criminal structures, and extra-legal governance. Sage Publications.

Zaluar, A. (1985). A máquina e a revolta: as organizações populares e o significado da pobreza. Brasiliense.

Zaluar, A. e Conceição, I. (2007). Favelas sob o controle das milícias no Rio de Janeiro: que paz? São Paulo em Perspectiva, 21(2), 89-101.

Publicado

2025-04-29

Número

Sección

Estudios criminológicos

Cómo citar

Patriarca, G. ., & Adorno, S. . (2025). Rip-off clásico, contemporáneo y falso: desplazamientos tácticos de una modalidad de exportación de cocaína en puertos de Brasil. Revista Criminalidad, 67(1), 97-110. https://doi.org/10.47741/17943108.680

Artículos similares

1-10 de 440

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.