Percepção do medo no México: variáveis que contribuem a sua explanação em Yucatan e em Guerrero

Autores

  • Julio Isaac Vega Cauich Foco Rojo: Centro de Psicología Aplicada, Mérida, México.

DOI:

https://doi.org/10.47741/17943108.103

Palavras-chave:

Pesquisas de vitimização, medo, crime, prevenção do crime, fatores da criminalidade

Resumo

A mudança comportamental por medo do crime é conhecido também como a percepção do medo, e determinou- se que diferentes variáveis (como o vitimização, o sistema de iluminação pública e a confiança nas autoridades, entre outras) influem significativamente. Com esse trabalho tenta-se determinar as variáveis que explicam a percepção do medo em dois Estados, Guerrero e Yucatan, é a existência possível de modelos explicativos próprios de cada Estado. Método: por meio dos bancos de dados da Pesquisa Nacional de Vitimização e da Percepção na Segurança Pública 2013 (n=5, 539), um modelo da regressão linear foi feito usando dez variáveis do interesse para determinar quais dessas contribuem para explicar a percepção do medo em ambos os Estados. Resultados: determinou- se quais variáveis como a venda ilegal do álcool não contribui para explicar a percepção do medo, e que as variáveis que influenciam significativamente são a segurança na colônia, a percepção do risco e o número das atividades feitas pelas autoridades. Igualmente, as variáveis explicativas próprias de cada entidade federativa foram identificadas. Discussão: as implicações dos resultados relatados são adordados, assim como recomendações para utilizar os resultados no planejamento dos programas da prevenção baseados na evidência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Julio Isaac Vega Cauich, Foco Rojo: Centro de Psicología Aplicada, Mérida, México.

Especialista en Estadística. Docente e investigador, Foco Rojo: Centro de Psicología Aplicada, Mérida, México.

Referências

Averdijk, M. (2011). Reciprocal effects of victimization and routine activities. Journal of Quantitative Criminology, 27 (2): 125-149.

Box S., Hale, C. & Andrews, G. (1988). Explaining fear of crime. British Journal of Criminology, 28 (3): 340-356.

Brown, B. B., Werner, C. M., Smith, K. R., Tribby, C. P. & Miller, H. J. (2014). Physical activity mediates the relationship between perceived crime safety and obesity. Preventive Medicine, 66: 140-144.

Brunton-Smith, I. & Sturgis, P. (2011). Do neighborhoods generate fear of crime? An empirical test using the British Crime Survey. Criminology, 49 (2): 331-369.

Callanan, V. J. (2012). Media consumption, perceptions of crime risk and fear of crime: Examining race/ethnic differences. Sociological Perspectives, 55 (1): 93-115.

Cordner, G. (2010). Reducing Fear of Crime: Strategies for Police. U.S.: Department of Justice, Office of Community Oriented Policing Services (COPS).

Espinosa, V. & Rubin, D. B. (2015). Did the military interventions in the Mexican drug war increase violence? The American Statistician, 69 (1): 17-27.

Ferraro, K. (1995). Fear of Crime: Interpreting Victimization Risk. Albany: State University of New York Press.

Focás, B. M. (2015). Miedo al delito: los medios de comunicación, una dimensión explicativa. Apuntes de Investigación del CECYP (26): 191- 202.

Foster, S., Giles-Corti, B. & Knuiman, M. (2012). Does fear of crime discourage walkers? A social- ecological exploration of fear as a deterrent to walking. Environment and Behavior, 46 (6): 698-717.

Gainey, R., Alper, M. & Chappell, A. T. (2011). Fear of crime revisited: Examining the direct and indirect effects of disorder, risk perception, and social capital. American Journal of Criminal Justice, 36 (2): 120-137.

Gill, C., Weisburd, D., Telep, C. W., Vitter, Z. & Bennett, T. (2014). Community-oriented policing to reduce crime, disorder and fear and increase satisfaction and legitimacy among citizens: A systematic review. Journal of Experimental Criminology, 10 (4): 399-428.

Greenwood, P. W. & Welsh, B. C. (2012). Promoting Evidence-Based Practice in Delinquency Prevention at the State Level. Criminology & Public Policy, 11 (3): 493-513.

Guerrero Velasco, R., Gutiérrez Martínez, M. I., Fandiño-Losada, A. & Cardona, S. (2012). Sistema de indicadores comparables de convivencia y seguridad ciudadana: un consenso de países. Revista Panamericana de Salud Pública, 31 (3): 253-259.

Hanslmaier, M. (2013). Crime, fear and subjective well-being: How victimization and street crime affect fear and life satisfaction. European Journal of Criminology, 10 (5): 515-533.

Hilbe, J. (2014). Modeling Count Data. Nueva York: Cambridge University Press.

Instituto Nacional de Estadística y Geografía (2013). Encuesta Nacional de Victimización y Percepción sobre Seguridad Pública (ENVIPE). México: INEGI.

Keane, C. (1998). Evaluating the influence of fear of crime as an environmental mobility restriction women's routine activities. Environment and Behavior, 30 (1): 60-74.

Kimbro, R. T., Brooks-Gunn, J. & McLanahan, S. (2011). Young children in urban areas: Links among neighborhood characteristics, weight status, outdoor play, and television watching. Social Science & Medicine, 72 (5): 668-676.

Knight, C. (2010). Field surveys of the effect of lamp spectrum on the perception of safety and comfort at night. Lighting Research and Technology, 42 (3): 313-329.

Leenen, I. & Cervantes-Trejo, A. (2014). Temporal and geographic trends in homicide and suicide in Mexico, from 1998 through 2012. Aggression and Violent Behavior, 19: 699-707.

Liska, A. E., Sanchirico, A. & Reed, M. D. (1998). Fear of Crime as a Social Fact. Social Forces, 60: 760-770.

Lorenc, T., Clayton, S., Neary, D., Whitehead, M., Petticrew, M., Thomson, H., Cummins, S., Sowden, A. & Renton, A. (2012). Crime, fear of crime, environment, and mental health and wellbeing: Mapping review of theories and causal pathways. Health & Place, 18 (4): 757-765.

Lorenc, T., Petticrew, M., Whitehead, M., Neary, D., Clayton, S., Wright, K., Thomson, H., Cummins, S., Sowden, A. & Renton, A. (2013). Environmental interventions to reduce fear of crime: Systematic review of effectiveness. Systematic Reviews, 2 (1): 2-30.

McDonald, N. C., Deakin, E. & Aalborg, A. E. (2010). Influence of the social environment on children's school travel. Preventive Medicine, 50: S65-S68.

Mesch, G. S. (2000). Perceptions of risk, lifestyle activities, and fear of crime. Deviant Behavior, 21 (1): 47-62.

Molina-Jácome, I. (2014). Miedo al crimen y medios de comunicación: una revisión de la literatura. Revista Criminalidad, 56 (3): 9-23.

Moore, J. B., Jilcott, S. B., Shores, K. A., Evenson, K. R., Brownson, R. C. & Novick, L. F. (2010). A qualitative examination of perceived barriers and facilitators of physical activity for urban and rural youth. Health Education Research, 25 (2): 355-367.

Observatorio Nacional Ciudadano (2013). Estudio sobre los 5 delitos de alto impacto: enero 2012-abril 2013. México: Observatorio Nacional Ciudadano. Recuperado de: http://onc.org.mx/wp-content/uploads/2013/07/Estudio-Sobre-los-5-delitos-de-alto-impacto-Final.pdf

Panter, J. R., Jones, A. P., Van Sluijs, E. M. & Griffin, S. J. (2010). Neighborhood, route, and school environments and children's active commuting. American Journal of Preventive Medicine, 38 (3): 268-278.

Randa, R. & Wilcox, P. (2010). School disorder, victimization, and general v. place-specific student avoidance. Journal of Criminal Justice, 38 (5): 854-861.

Russo, S., Roccato, M. & Vieno, A. (2013). Criminal victimization and crime risk perception: A multilevel longitudinal study. Social Indicators Research, 112 (3): 535-548.

Skogan, W. (1986). Fear of Crime and Neighborhood Change. Crime and Justice, 8: 203-229.

Stodolska, M., Shinew, K. J., Acevedo, J. C. & Roman, C. G. (2013). "I Was Born in the Hood": Fear of Crime, Outdoor Recreation and Physical Activity Among Mexican-American Urban Adolescents. Leisure Sciences, 35 (1): 1-15.

Tang, W., He, H. & Tu, X. M. (2012). Applied categorical and count data analysis. Florida: CRC Press.

Téllez Acosta, W. J. (2015). Reforzamiento de la seguridad del hogar por miedo al crimen e incivilización social. Estudio de caso en una comunidad políticamente polarizada en Caracas, Venezuela. Revista Criminalidad, 57 (1): 91-102.

Vilalta Perdomo, C. J. (2012). Los determinantes de la percepción de inseguridad frente al delito en México. Inter-American Development Bank.

Visser, M., Scholte, M. & Scheepers, P. (2013). Fear of crime and feelings of unsafety in European countries: Macro and micro explanations in cross-national perspective. The Sociological Quarterly, 54 (2): 278-301.

Weisberg, S. (2014). Applied Linear Regression (4th Ed.). New Jersey: John Wiley & Sons.

Welsh, B. C. & Farrington, D. P. (2012). Science, politics, and crime prevention: Toward a new crime policy. Journal of Criminal Justice, 40 (2): 128-133.

Publicado

2016-12-01

Como Citar

Vega Cauich, J. I. (2016). Percepção do medo no México: variáveis que contribuem a sua explanação em Yucatan e em Guerrero. Revista Criminalidad, 58(3), 9–20. https://doi.org/10.47741/17943108.103

Edição

Seção

Estudos criminológicos