O trânsito da segurança nacional ao cidadão. Os desafios da decentralização na matéria da segurança do cidadão

Autores

  • Mauricio Jaramillo Jassir Universidad del Rosario, Bogotá D. C., Colombia.

DOI:

https://doi.org/10.47741/17943108.152

Palavras-chave:

decentralização, segurança do cidadão, segurança nacional, democratização

Resumo

Pretende-se explorar, desde uma óptica conceptual, o trânsito de uma segurança nacional para uma do cidadão, para efeitos de demonstrar as dificuldades que os governos nacionais e locais enfrentam durante o processo. O documento tenta mostrar, a partir de três dimensões, as variáveis as mais relevantes deste trânsito, desde o nacional-estatal até o local-urbano. Primeiramente descrevam-se as principais noções de segurança, assim como as premissas básicas que deram à origem ao conceito de segurança nacional. Segundo, analisa-se a forma como a segurança evoluiu em América Latina, desde a Terceira Onda de Democratização ao tempo atual, contexto em que a segurança do cidadão ganha terreno a expensas da segurança nacional. Finalmente, a relação complexa que existe entre a segurança do cidadão e a decentralização é examinada, o processo que aparece como o destino da democratização dos anos 70 e 80. O método que foi apelado para resenhar estes dados e analisá-los é básicamente qualitativo, identificando duas variáveis: de um lado, a decentralização somada a outros fenômenos locais e nacionais como variável independente, e de outro, a segurança do cidadão como a variável dependente. Entre eles uma correlação é estabelecida e não uma causalidade direta.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mauricio Jaramillo Jassir, Universidad del Rosario, Bogotá D. C., Colombia.

Doctorando en Ciencia Política. Profesor de carrera, Centro de Estudios Políticos e Internacionales, Universidad del Rosario, Bogotá D. C., Colombia.

Referências

Acharya, A. (1995). The Pheriphery as the Core: The Third World and Security Studies. Strategies in Conflict: Critical Approaches to Security Studies (pp. 1-20). Toronto: York University.

Ayoob, M. (1995). The Third World Security Predicament: Statemaking, regional conflict and the International System. London: Lynne Rienner.

Ayoob, M. (1998). Subaltern Realism: International Relations theory meets the Third World. In S. Newman. International Relations Theory and the Third World (pp. 31-54). Nueva York: St. Martin Press.

BBC Mundo (2012, diciembre 12). Apesar de redução, Brasil mantém maior desigualdade entre Bric, diz OCDE. Consultado en http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/12/111205_desigualdade_ocde_pu.shtml.

Collier, P., Hoeffler, A. & Soderbom, M. (2004). On the duration of civil war. Journal of Peace Research, 41 (4): 253-273.

Deutsche Welle (2010, marzo 15). Preocupan las compras de armamento en América Latina: SIPRI. Consultado en http://www.dw.de/preocupan-las-compras-de-armamento-en-am%C3%A9rica-latina-sipri/a-5356788.

Díaz, A. (2013). Hacia una sistematización del pacifismo. Revista Española de Ciencia Política, vol. 31: 175-189.

Enzensberg, H. M. (1994). Civil Wars: From L.A. to Bosnia. Nueva York: New Press.

Espín, F. & Espín, J. (2011). Relaciones fronterizas: encuentros y conflictos. Quito: Flacso.

Gosman, E. (2012, agosto 22). La ONU advierte sobre pobreza y desigualdad en América Latina: El Clarín. Consultado en http://www.ieco.clarin.com/economia/ONU-advierte-pobrezadesigualdad-America_0_760124071.html.

Grautoff , M. & Jaramillo, M. (2010). Una nueva dimensión del GDS. Interrogantes y reflexiones sobre el ‘armamentismo’ en América Latina y Colombia. Perfil de Coyuntura Económica, 15 (2): 79-95.

Grocio, H. (1925). Del derecho de la guerra y de la paz. Madrid: Reus.

Haftendorn, H. (1991). The security puzzle: Theory building and discipling-building in international security. International Studies Quarterly, 35 (1): 3-17.

Hobbes, T. (2011). Levitán o la materia, forma y poder de una república eclesiástica y civil. México: Fondo de Cultura Económica.

Jervis, R. (1982). Security Regimes. International Organization, 36 (2): 357-378.

Kaldor, M. (1999). New and Old Wars. Organized Violence in the New Era. California: Stanford University Press.

Kalyvas, S. (2001). ‘New’ and ‘old’ wars: A valid distinction? World Politics, 54: 99-118.

Kant, I. (1999). Hacia la paz perpetua: un esbozo filosófico. Madrid: Biblioteca Nueva Editorial.

Keohane, R. (1993). Institucionalismo neoliberal: una perspectiva de la política mundial. En R. Keohane. Instituciones Internacionales y Poder Estatal (pp. 14-37). Buenos Aires: GEL.

Krasner, S. (2001). Abiding Sovereignity. International Political Science Review, 22 (3): 229-251.

Krause, K. (2001). Une approche critique de la sécurité humaine. In J.-F. Rioux. La sécurité humaine, une nouvelle conception des Relations Internationales (pp. 73-98). Paris: L’Harmattan.

Lozano, D. (2012, agosto 8). La Nación. La sensación de inseguridad “se ensaña” con Caracas. Consultado en http://www.lanacion.com.ar/1497256-la-sensacion-de-inseguridad-seensana-con-caracas.

Maquiavelo, N. (1999). El Príncipe. Buenos Aires: El Aleph.

Mearsheimer, J. (1990). Back to the future: Instability in Europe after Cold War. International Security, 15 (1): 5-56.

Morgenthau, H. (1993). Elements of National Power. In H. Morgenthau. Politics Among Nations: The Struggle for Power and Peace (pp. 124-165). Chicago: McGraw-Hill.

Myers, D. J. (2002). The Dynamics of Local Empowerment: An Overview. In H. Dietz & D. Myers. Capital Politics in Latin America. Democratization and Empowerment (pp. 1-27). Londres: Lynne.

Pineda, O. L. (2014). Plan Integral Policial para la Seguridad del Ciudadano “Corazón Verde”. Comité de Revisión Estratégica e Innovación Policial. Bogotá: Policía Nacional.

Sansó-Rubert, D. (2013). La seguridad ciudadana y las Fuerzas Armadas: ¿despropósito o último recurso frente a la delincuencia organizada? Revista Criminalidad, 55 (2): 119- 133.

United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC) (2011). Global Study on Homicide. Viena: UNODC.

Van Mill, D. (1995). Hobbe’s theories of freedom. The Journal of Politics, 57 (2): 443-459.

Wallesteen, P. & Sollenberg, M. (2001). Armed Conflict, 1989-2000. Journal of Peace Research, 38 (5): 629-644.

Walt, S. (1991). The Renaissance of Security Studies. International Studies Quarterly, 35 (2): 211- 239.

Publicado

2015-08-24

Como Citar

Jaramillo Jassir, M. (2015). O trânsito da segurança nacional ao cidadão. Os desafios da decentralização na matéria da segurança do cidadão. Revista Criminalidad, 57(2), 287–299. https://doi.org/10.47741/17943108.152

Edição

Seção

Estudos criminológicos